O trabalho infantil registrou queda em 2023, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira (18/10). É o menor nível desde 2016. Mesmo assim, 4,2% das crianças brasileiras ainda estão exercendo a função que caberia a um adulto.
Estima-se que, no ano ado, havia 38 milhões e 300 mil pessoas no Brasil com idade de cinco a 17 anos. Desse total, um milhão e 607 mil estavam exercendo trabalho infantil, o que é proibido por lei. No ano ado, de acordo com a pesquisa, 26,7% das crianças e adolescentes trabalhavam no comércio ou oficinas mecânicas; 21,6% na agricultura e pecuária; 12,6% exercendo atividades de preparo de alimentação; 11% na indústria; e 6,5% fazendo serviços domésticos; além de 21,6% exercendo outras atividades incompatíveis com a idade.
Na distribuição por sexo, a pesquisa aponta que 63,8% das crianças e adolescentes exercendo trabalho infantil eram do sexo masculino e 36,2% do sexo feminino. Em relação à cor, 65,2% eram pretos e pardos e 33,8% brancos.
A reportagem é da TVE do Espírito Santo, emissora da Rede Nacional de Comunicação Pública.
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