Esta quarta-feira (27/11) é o Dia Nacional de Combate ao Câncer, data criada para conscientizar a população sobre a prevenção e o tratamento da doença, que mata mais de 200 mil pessoas por ano no Brasil.
O câncer de reto, laringe, bexiga e colo do útero apresenta altas taxas de mortalidade, com mais da metade dos pacientes diagnosticados com essas formas da doença não sobrevivendo. Em 2022 foram registrados 239 mil óbitos causados pelo câncer. Para 2024, o Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima o surgimento de 704 mil novos casos.
Ainda em 2022, o tabaco foi responsável por mais de 26% das mortes relacionadas ao câncer e deve ser a causa de mais de 17% dos diagnósticos neste ano. Outros números também chamam a atenção, como a letalidade do câncer de esôfago, que supera 80% na maioria das regiões brasileiras. No entanto, no Sudeste, a taxa de mortalidade entre os homens diagnosticados com câncer de esôfago atinge impressionantes 98%.
Os tumores malignos de laringe são cinco vezes mais frequentes nos homens do que nas mulheres. Isso reflete um padrão comportamental: as mulheres, geralmente, têm uma tendência maior a cuidar da saúde e realizar exames preventivos com regularidade. Muitos programas de saúde incentivam esse comportamento.
Por outro lado, os homens costumam buscar ajuda médica com menos frequência e tendem a demorar mais para procurar um médico ao identificar sintomas. Essa diferença cultural e comportamental impacta diretamente os índices de diagnóstico precoce e mortalidade.
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