A França lembrou hoje as vítimas do ataque ao jornal "Charlie Hebdo", que completa dez anos nesta terça-feira (7). O presidente Emmanuel Macron depositou uma coroa de flores no local do ataque contra a sede da revista satírica.
Em 2015, dois atiradores mascarados ligados à Al Qaeda invadiram a redação do "Charlie Hebdo" e mataram doze pessoas a tiros. Foram mortos dois dias depois. Eles buscavam vingar o profeta Maomé, quase uma década após o semanário ter publicado caricaturas que ridicularizavam o profeta. No Islã, as representações de Maomé são consideradas blasfêmias.
A matança provocou uma onda de simpatia nacional expressa no slogan "Je suis Charlie" (Eu sou Charlie) e abriu um debate sobre a liberdade de expressão e de religião. O semanário assinalou os dez anos do ataque com uma edição especial de 32 páginas. Na capa, um homem em charge aparece sentado na coronha de uma arma em frente à palavra "Indestrutível!".
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