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Brasil registra queda no número de casamentos e aumento de divórcios 9o65

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Repórter Brasil Tarde 3g2u50

No AR em 16/05/2025 - 12:45 12342s

Um estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) traz dados sobre o comportamento conjugal dos brasileiros. Em 2023 houve menos casamentos que em 2022. A queda interrompe o crescimento nos matrimônios e se observava desde o fim da pandemia. Já o casamento entre as pessoas do mesmo sexo bateu recorde.

A pesquisa leva em conta os dados colhidos em 2023 e a maior parte deles confirma algumas tendências. A quantidade de casamentos no país vem caindo e a duração deles também é mais curta. Enquanto isso, os divórcios aumentaram.

Mais de 940 mil casamentos foram celebrados em 2023, 3% a menos do que em 2022. Esse número ava de 1.130.000 em 2015, veio caindo até chegar a pouco mais de 1 milhão em 2019.

Em 2020, na pandemia, despencou para 757 mil, voltou a subir até 2022 e em 2023 caiu novamente. Os casamentos entre pessoas do mesmo sexo bateram recorde, ultraando os 11 mil matrimônios. Um dado curioso é que enquanto entre as mulheres houve crescimento, entre os homens houve queda de quase 5%.

Os divórcios aumentaram 5% em 2023. A pesquisa também destaca que os casamentos estão durando cada vez menos. Em 2013, cerca de 43% deles terminavam antes de 10 anos. Em 2023, o término antes dos 10 anos chegava a quase metade dos matrimônios. Já os mais longevos, aqueles de 20 anos ou mais de duração, chegavam a 32% em 2013. Em 2023 caíram para 26%.

Uma mudança de comportamento importante observada pelo IBGE é a maior participação dos homens na criação dos filhos. O fato pode ser explicado por uma modernização das relações impulsionada pela luta das mulheres e também por uma cobrança maior da justiça. Em 2014 foi criado uma lei priorizando a guarda compartilhada de crianças. Naquele ano, em mais de 85% dos divórcios quem era responsável pela guarda dos filhos com menos de 18 anos era a mulher, apenas 7,5% era compartilhada e 5,5% de responsabilidade dos homens. Atualmente a guarda ainda recai mais sobre as mulheres, mas o modelo compartilhado já é quase igual em proporção.

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Criado em 16/05/2025 - 14:35

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