Começamos essa edição falando sobre a votação para escolher os presidentes que vão comendar as duas casas do poder legislativo nos próximos dois anos.
No Senado, a disputa que começou com cinco candidatos, no fim foi definida entre três, já que dois hoje se retiraram dessa disputa, dessa disputa pela presidência. Mas a vitória já era previsível. A maioria dos partidos apoiou o senador Davi Alcolumbre, que assume agora como presidente do Senado.
No Senado, ao contrário da Câmara, o voto foi no papel. Os 81 senadores iriam escolher entre cinco candidatos: o franco favorito, o ex-presidente da casa Davi Alcolumbre, do União, Eduardo Girão, do Novo, astronauta Marcos Pontes, do PL, e Marcos Duval e Soraya Trunik, do Podemos. Esses dois se retiraram da competição antes da votação, mas a vitória de Davi Alcolumbre já era tida como certa, com 73 dos. 81 votos. Ele foi eleito para mais um mandato no Senado Federal.
Os outros membros da mesa diretora também foram eleitos e vão completar o mandato de dois anos. No discurso como candidato, Alcolumbre disse que é um defensor do diálogo, das soluções coletivas e que é preciso trabalhar pela pacificação.
Logo após a vitória, afirmou que será um porta-voz dos brasileiros e endureceu um pouco mais o discurso.
Antes da última sessão com o presidente, Pacheco fez um balanço da gestão de quatro anos e afirmou que o grande legado do mandato dele foi a defesa da democracia, numa clara referência à invasão dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.
O senador Davi Alcolumbre volta à cadeira, que já ocupou entre 2019 e 2021, época em que ele comandou o Senado durante a pandemia de Covid-19. Agora, um pouco do perfil do novo presidente do Senado.
Senador mais jovem da história a assumir a presidência do Senado, Davi Alcolumbre do União Brasil, comandou a mesa diretor entre 2019 e 2021, presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania na última legislatura, uma aparência considerada pelos colegas conciliador e articulador político.
Na política, desde 2000, Alcolumbre tem 47 anos e é pai de dois filhos. Já foi vereador de Macapá, deputado federal por três mandatos e está no segundo mandato como senador. Foi candidato a prefeito de Macapá em 2012 e a governador do Amapá em 2018, mas perdeu as duas eleições. Presidente do Senado, durante a pandemia de Covid-19, realizou a primeira sessão remota de um parlamento no mundo.
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