O prefeito do Rio de Janeiro apresentou hoje (6) como será a forma de atuação da nova força de segurança armada municipal. O projeto de lei complementar, aprovado em primeira discussão na Câmara Municipal esta semana, cria uma força de segurança armada dentro da Guarda Municipal. A nova divisão, autorizada a usar armas de fogo, terá papel complementar, preventivo e ostensivo.
Durante a apresentação do plano de segurança, o prefeito Eduardo Paes afirmou que a força de segurança armada municipal terá foco de atuação em roubos e furtos em locais públicos.
No total, serão 600 agentes. Todos terão de usar câmera corporal e receberão armas de fogo. Eles arão por seis meses de treinamento. A previsão é de que a primeira turma comece a atuar em fevereiro do ano que vem.
A seleção inicial já está aberta exclusivamente para servidores efetivos e estáveis da Guarda Municipal. O salário será de cerca de R$ 13 mil, gerando um custo para a prefeitura de R$ 38 milhões em 2025. O prefeito justificou o valor:
“A força municipal não é bico. Nós não queremos que a força municipal seja bico. Nós queremos que esse agente seja dedicado exclusivamente à função. Por isso uma remuneração alta”.
O projeto ainda terá que ar por uma segunda votação pelos vereadores para ser implementado.
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