Estudo da Fundação SOS Mata Atlântica revela que menos de 13 milhões de hectares do bioma estão protegidos por unidades de conservação, o que corresponde a 9,8% da área total abrangida pela Lei da Mata Atlântica. O número está abaixo do necessário e acende o alerta sobre a fragilidade do bioma mais ameaçado do país.
A Mata Atlântica está presente nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil, especialmente no litoral, mas também no interior. Atualmente, apenas 25% do território do bioma ainda é efetivamente ocupado por vegetação. Proporcionalmente, a Mata Atlântica é o bioma brasileiro com mais espécies ameaçadas de extinção. Por isso, a importância das unidades de conservação, fundamentais ainda para conter os efeitos das mudanças climáticas.
Entre as unidades de conservação, têm destaque os parques nacionais, estaduais ou municipais. Eles representam quase um quarto da área sob proteção. Na cidade de São Paulo, por exemplo, o Parque Trianon é um fragmento de Mata Atlântica em plena Avenida Paulista.
A maior parte das áreas protegidas está nas APAs — Áreas de Proteção Ambiental —, mas esse é um tipo de unidade de conservação que permite ocupação e uso econômico.
Uma das dificuldades em proteger o que ainda existe de vegetação da Mata Atlântica é que a maior parte do território, incluindo as áreas de vegetação, está em propriedades particulares.
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